Como a instalação de paredes contíguas das estacas-pranchas tradicionais, tais como estaca-prancha tipo Z, é bastante conhecida, no presente artigo veremos como instalar paredes da estaca-prancha combinada.

A construção de da parede da estaca-prancha combinada, na realidade, é muito simples e fácil.

Primeiro, encrave as vigas. Os pilares principais podem ser (de preferência) instalados antes das estacas-pranchas intermediárias. Assim, a construção da parede pode prosseguir na base das secções de vigas instaladas previamente. É recomendado usar uma plataforma ou um pontão com a armação chamada “jig” horizontal para assentamento e para cravação das vigas para a parede combinada. A orientação de pelo menos dois pontos e o modo mais efectivo de controlar o posicionamento e a cravação de vigas.

Segundo, instale as estacas-pranchas entre os pilares principais já instalados. As estacas-pranchas normalmente podem ser instaladas com martelos vibratórios, significativamente reduzindo, deste modo, o esforço total de cravação dispendido para instalação do comprimento total da parede.

Ligeiro desvio das vigas da recta de cravação inerente ao processo de instalação será compensado pelas junções flexíveis da estaca-prancha intermediária e pelos conectores, evitando, assim, a duplicação do trabalho o que ocorre no caso das paredes com uso exclusivo de chapas pesadas.

O desempenho dos principais elementos, quer vigas, quer tubos, durante a cravação no solo, é compacto e estável. Essa vantagem das estacas-pranchas combinadas em comparação com a parede contígua no assentamento/cravação apresenta uma outra razão porquê paredes de muitas estacas-pranchas combinadas frequentemente apresentam uma melhor e mais vantajosa solução em termos estruturais para construção de paredes de retenção.

Vigas da parede combinada da estaca-prancha e pilares principais tubulares possuem capacidade de penetração mais profunda em solos densos do que secções de estacas-prancha de uma parede contígua — aproximadamente 2 metros em contraposição dos 0,5 metros. Em termos simples, a estaca-prancha intermediária não necessita de instalação até á mesma profundidade como vigas, porque não é necessária a sua contribuição para a capacidade do momento do sistema naquelas profundidades. Assim, as próprias chapas, numa parede de estaca-prancha combinada, podem ser significativamente mais curtas do que as vigas: na maioria de situações, em relação do comprimento dos 60% a 80% respectivamente a chapa-viga, o que significativamente reduz os custos da obra.

A seguir, para ilustrar o referido acima, apresentamos um exemplo de projeto típico de parede da estaca-prancha combinada. Este projeto particular de ensecadeira encontra-se em Bahamas.

O facto de que é preciso apenas de cravar as vigas e os tubos até à profundidade completa e depois simplesmente assentar as chapas intermediárias é uma vantagem de importância extrema da parede da estaca-prancha combinada sobre mais pesadas paredes contíguas de estacas-pranchas.

Num sistema tradicional da estaca-prancha combinada, a largura típica da chapa é de 1.93 m – as duas metades de cada viga, dois conectores e duas chapas intermediárias. A relação típica chapa:viga no sistema da parede da estaca-prancha combinada é aproximadamente chapa 75% : viga 25%. Assim, é mais provável de enfrentar a cravação difícil apenas nos 25% do comprimento do sistema da estaca-prancha combinada em contraposição dos 100% de cravação difícil no caso da parede da estaca-prancha contígua.

Em algumas situações, onde se verificou a cravação difícil, documentou-se que num turno de 10 horas foram encravadas até 22 secções da parede da estaca-prancha combinada, perfazendo, deste modo, muito mais que 100 pés do muro; porém, em condições idênticas a mesma equipa conseguiu encravar apenas aproximadamente 1/3 do pé do muro pesado da estaca-prancha contígua que exigia a cravação até à profundidade completa.